O óleo essencial que conecta ciência, tradição e território – e que fez história nas primeiras aulas de Fábián Laszlo
No coração da floresta brasileira pulsa uma árvore silenciosa, guardiã de um precioso líquido dourado que cura há séculos aqueles que se abrem às suas bênçãos de magia e de ciência. A copaíba não é apenas um dos óleos essenciais com mais potenciais e pesquisas na aromaterapia moderna — ela é símbolo de uma medicina ancestral que hoje se confirma na ciência. E, para a Laszlo, ela é essencial. Foi juntamente da copaíba que Fábián László abriu suas primeiras aulas e escreveu suas primeiras apostilas sobre os óleos brasileiros, as brasilidades aromáticas. Foi com ela que nasceu uma aromaterapia verdadeiramente brasileira, rica, potente e diversa.
Neste texto, celebramos essa brasilidade terapêutica e olfativa que a Laszlo valoriza há 25 anos. Com base no compromisso com nossa flora nativa, expresso na nossa história, dedicação e que é vista em nossas cromatografias exclusivas de nossas copaíbas desde 2008, estudos científicos e experiências clínicas. Assim, vamos entender por que a copaíba, em suas diferentes formas e espécies, é um tesouro terapêutico que o mundo precisa conhecer mais profundamente.

Fitoquímica em foco
A copaíba (Copaifera spp.) pode ser oferecida como oleorresina pura ou como óleo essencial destilado dessa resina. Ambas as formas são terapêuticas, mas com composições distintas:
- Beta-cariofileno: é o composto majoritário, presente em em um teor composicional de até 55%, quando consideramos os óleos essenciais e, também, no teor de até 38% quando consideramos a composição das oleorresinas. Atua como anti-inflamatório, analgésico, ansiolítico e citoprotetor.
- Alfa-humuleno: isômero do beta-cariofileno, notadamente presente na copaíba branca QT alfa-humuleno da Laszlo (5–8%). Potencializa os efeitos anti-inflamatórios, sendo uma das moléculas naturais comprovadamente importantes e ativas nesse mecanismo.
- Ácidos diterpênicos fenólicos (como o ácido copaíco): presentes exclusivamente nas oleorresinas, especialmente nas mais densas. Têm ação antitumoral, cicatrizante e antimicrobiana cutânea, além de serem sinérgicos aos terpenos voláteis de ação anti-inflamatória.
Assim, essa sinergia entre sesquiterpenos voláteis (como o beta-cariofileno e o alfa-humuleno) e diterpenos resinosos (como o ácido copáico) confere à copaíba um dos perfis terapêuticos mais amplos da fitoterapia e aromaterapia atuais.

Aplicações clínicas e terapêuticas
Diversos estudos destacam o poder terapêutico da copaíba, validando saberes tradicionais com base em evidências científicas:
Anti-inflamatório potente
Estudo realizado com a oleorresina de Copaifera langsdorffii revelou atividade anti-inflamatória significativa em modelo de edema induzido por carragenina em pata de rato, com desempenho superior ao diclofenaco de sódio. (Stevaux, 2020)
Analgesia e ação em receptores opióides
Pesquisas com diferentes espécies de copaíbas demonstram efeitos analgésicos mediados por receptores µ1 e κ-opioides em regiões específicas do sistema nervoso central. (Santana et al., 2024; Símaro et al., 2021; de Almeida Júnior et al., 2021)
Efeitos ansiolíticos e neuromoduladores
O beta-cariofileno, um sesquiterpeno presente em alta concentração na copaíba, atua como agonista seletivo do receptor CB2, parte do sistema endocanabinoide, sendo associado à modulação do estresse, da dor e da inflamação. (Ricardi et al., 2024)
Atividade antitumoral sinérgica
A combinação entre alfa-humuleno e beta-cariofileno já foi indicada, em estudos in vitro e in vivo, que essa sinergia resultou em aumento da absorção de quimioterápicos como o paclitaxel (Taxol®), além de efeitos citotóxicos diretos sobre células tumorais. (Legault; Pichette, 2007; El Hadri et al., 2010)
Potente antimicrobiano e antifúngico
A copaíba apresenta atividade contra diversas cepas bacterianas e fúngicas, incluindo Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa e Candida albicans, muitas delas resistentes a antimicrobianos convencionais. Essa ação está associada à presença de sesquiterpenos como beta-cariofileno, germacreno e cadineno. (Santos et al., 2008)
Uso comparável a medicamentos
A copaíba branca Laszlo se destaca por sua alta concentração de alfa-humuleno, composto também presente na erva-baleeira (Cordia verbenacea), princípio ativo do medicamento Acheflan®. Cromatografias realizadas pela Laszlo revelam concentrações até 80 vezes maiores de alfa-humuleno na copaíba branca em relação à erva-baleeira, sugerindo um potencial terapêutico superior em aplicações anti-inflamatórias e analgésicas.
(Martins-da-Silva; Pereira; Lima, 2008; Laszlo, dados internos Laszlo, 2008–2024)
Além disso, seu uso em úlceras gástricas, infecções urinárias, dermatites e como tônico imunológico reforça seu papel como “remédio completo da floresta”.

História e Tradição
Chamado de cupa-yba pelos povos originários, “a árvore de depósito”, a copaibeira guarda em seu tronco um óleo que sempre foi visto como oferenda da terra. Os povos amazônicos notaram que animais selvagens buscavam a copaíba para lamber ou se esfregar nos troncos feridos e, assim, nasceu um dos usos cicatrizantes mais antigos da medicina tradicional brasileira.
A copaíba foi também um dos primeiros remédios fitoterápicos levados para a Europa durante o período colonial. Ainda no século XVI, relatos da sua eficácia contra inflamações e doenças intestinais chegaram aos boticários e médicos da velha guarda.
Na história da Laszlo, ela marca presença desde os primeiros estudos de Fábián László. Ao longo dos anos, a empresa se tornou referência no conhecimento cromatográfico da copaíba, com análises desde 2008 de espécies como Copaifera officinalis, C. langsdorfii, C. reticulata, C. multijuga, entre outras.
Aromacognosia
O aroma da copaíba é inconfundível: resinoso, amadeirado, doce-terroso. Uma nota de base que ancora o espírito e assenta os sentidos. Em difusão, seu perfume convida à introspecção, à cura das raízes, ao acolhimento dos traumas silenciosos.
Psicoaromaterapeuticamente, é um óleo que apoia as emoções, então, seu aroma forte e amadeirado promove:
- Segurança e contenção;
- Ressignificação de traumas antigos;
- Centralidade e conexão com o corpo.
Indicado para estados de ansiedade, sensação de deslocamento e rigidez emocional. A copaíba fala com o corpo, mas sussurra para a alma.
Proposta de uso prático
Uso dermatológico e cicatrizante
Revisão integrativa aponta que o óleo de Copaifera langsdorffii favorece a regeneração tecidual e acelera a cicatrização. Pode ser usado em peles sensíveis, acne, psoríase e queimaduras leves. (Quemel et al., 2021)
➡ Misture 3 a 5 gotas de oleorresina a 10 ml de óleo vegetal (como andiroba ou rosa mosqueta) e aplique sobre a pele.
Para dores musculares e articulares
Recomenda-se o uso da oleorresina em massagens para aliviar inflamações musculares e articulares. (Stevaux, 2020)
➡ Misture 3 a 5 gotas de oleorresina de copaíba branca Laszlo a 10 ml de um óleo vegetal, como andiroba ou óleo de girassol, e aplique em massagens localizadas.
Para momentos de autocuidado emocional
O beta-cariofileno, um dos compostos majoritários da copaíba, atua como agonista seletivo dos receptores CB2 do sistema endocanabinoide, promovendo relaxamento e redução da ansiedade sem efeitos psicotrópicos, sendo ideal para práticas de autorregulação emocional. (Ricardi et al., 2024)
➡ Pingue 1 gota em colar aromático ou 5 gotas no difusor ambiental do óleo essencial destilado, pois a oleorresina não pode ser usada em aparelhos difusores de névoa. Use em práticas como escrita reflexiva, meditação, respiração consciente ou durante sessões terapêuticas.
Para uso cosmético e capilar
Além de sua ação antimicrobiana e anti-inflamatória, estudos apontam o potencial da copaíba como regenerador celular, fortalecendo a barreira cutânea e promovendo nutrição de peles e cabelos fragilizados. (Martins-da-Silva; Pereira; Lima, 2008)
➡ Utilize diluições de 2 a 5% em cremes hidratantes, loções pós-sol ou óleos capilares nutritivos.
Encontre sua Copaíba Laszlo aqui
Confira no site da Laszlo: Copaíba Laszlo aqui
Encontre uma revenda autorizada na Munddi Laszlo
Laszlo nas redes sociais:
Instagram: Laszlo.Oficial
Youtube: Laszlo.Oficial
Para aprender mais e conferir
EL HADRI, A. et al. Cytotoxic activity of α-humulene and trans-caryophyllene from Salvia officinalis in animal and human tumor cells. Anales de la Real Academia Nacional de Farmacia, v. 76, n. 3, p. 343–356, 2010.
LEGAULT, J.; PICHETTE, A. Potentiating effect of β‐caryophyllene on anticancer activity of α‐humulene, isocaryophyllene and paclitaxel. Journal of Pharmacy and Pharmacology, v. 59, n. 12, p. 1643–1647, 2007.
MARTINS-DA-SILVA, R. C. V.; PEREIRA, J. F.; LIMA, H. C. de. O gênero Copaifera (Leguminosae-Caesalpinioideae) na Amazônia brasileira. Rodriguésia, v. 59, n. 3, p. 455–476, 2008.
PAIVA, L. A. F. et al. Gastroprotective effect of Copaifera langsdorffii oleo-resin on experimental gastric ulcer models in rats. Journal of Ethnopharmacology, v. 62, n. 1, p. 73–78, 1998.
QUEMEL, G. K. C. et al. Propriedades medicinais do óleo da Copaifera langsdorffii: uma revisão integrativa da literatura. Brazilian Journal of Health Review, v. 4, n. 3, p. 10490–10508, 2021.
RICARDI, Caterina et al. Beta-caryophyllene, a cannabinoid receptor type 2 selective agonist, in emotional and cognitive disorders. International journal of molecular sciences, v. 25, n. 6, p. 3203, 2024.
SANTANA, V. C. et al. Copaifera langsdorffii Desf. tree oleoresin-induced antinociception recruits µ1-and κ-opioid receptors in the ventrolateral columns of the periaqueductal gray matter. Behavioural Brain Research, v. 461, 114832, 2024.
SANTOS, A. O. et al. Antimicrobial activity of Brazilian copaiba oils obtained from different species of the Copaifera genus. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, v. 103, p. 277–281, 2008.
SÍMARO, G. V. et al. Antinociceptive and anti-inflammatory activities of Copaifera pubiflora Benth oleoresin and its major metabolite ent-hardwickiic acid. Journal of Ethnopharmacology, v. 271, 113883, 2021.
STÉVAUX, R. D. S. Subsídios ao uso de Copaifera langsdorffii Desf. para produção de óleo. 2020.DE ALMEIDA JÚNIOR, J. S. et al. Anti-Inflammatory potential of the oleoresin from the Amazonian tree Copaifera reticulata with an unusual chemical composition in rats. Veterinary Sciences, v. 8, n. 12, p. 320, 2021.







