Estudos recentes vem confirmando necessidade de cautela no uso do óleo de alecrim em hipertensos com a possibilidade de diferenças de resultado conforme o perfil genético do indivíduo. Leia mais a seguir.
Um texto de Fábián László
Professor & Cientista Aromatólogo
CEO Grupo Laszlo
Polêmica histórica: a relação entre o uso do óleo essencial de Alecrim e a pressão arterial
Existe uma discussão antiga se o óleo de alecrim (Rosmarinus officinalis) aumenta a pressão sanguínea. Essa dúvida perpetua-se entre aromaterapeutas e usuários de óleos essenciais que mantém posicionamentos divergentes há mais de 40 anos.
A primeira referência que temos sobre o óleo de alecrim ser hipertensor é do livro “Aromathérapie” de Jean Valnet, publicado em 1964. Além do alecrim, Valnet considerava outros três óleos como hipertensores (hissopo, sálvia-dalmaciana e tomilho qt timol).
Já em 2010, Robert Tisserand lança um artigo questionando este posicionamento de Valnet por não existirem estudos fundamentados que confirmem ser o óleo de alecrim ou a cânfora, hipertensores.
A ciência está em constante evolução. Em um dado momento temos uma conclusão, dez ou cinquenta anos depois outra. Essa é uma parte linda que a pesquisa científica nos permite vivenciar, a evolução e atualização constante de ideias e conceitos. A verdade de hoje, pode não ser a de amanhã.
Como veremos a seguir, medicamentos comercializados com cânfora em sua composição e estudos feitos com o óleo de alecrim via inalação e massagem, mostraram que talvez Valnet estivesse certo.
A química composicional do óleo essencial de alecrim
O alecrim é uma espécie vegetal com diferentes perfis genéticos que lhe predispõe a poder produzir óleos essenciais com composição química diferente (quimiotipos). Conforme os genes carregados pela planta, ela pode produzir muito 1,8-cineol (eucaliptol), muita cânfora, ou ainda maior teor de verbenona em seu óleo essencial.
Se formos considerar somente pesquisas dos componentes isolados da planta (pineno, cânfora e cineol), seríamos levados a acreditar que o alecrim é hipotensor sem riscos para hipertensos. Por exemplo, foi identificado que o 1,8-cineol (eucaliptol) causou uma queda de 25% na pressão sistólica quando administrado a cães em uma emulsão a 26,3 mg/kg (Northover and Verghese 1962). Similarmente, a administração intravenosa de 1,8-cineol é dose-dependente hipotensiva em ratos a 0,3-10 mg/kg (Lahlou et al 2002).
Após administração intravenosa de α-pineno e p-cimeno em ratos anestesiados com uretano, estes apresentaram hipotensão e bradicardia (El Tahir et al., 1993). Por outro lado, Menezes et al. (2010) demonstraram que α-pineno e β-pineno mostraram um efeito hipotensivo associado à taquicardia em ratos normotensos não anestesiados.
Em gatos, a cânfora causou uma queda inicial na pressão arterial com duração de 2-10 minutos, seguido de um aumento de 8-30 mm Hg acima do normal que durou até 30 minutos, quando administrado por via intravenosa apenas a 5 mg / kg (Christensen e Lynch, 1937 ).
Mas, e o óleo essencial? Ele teria algum efeito sobre a pressão sanguínea? Confira estudos realizados em animais e seres humanos:
Pesquisas mostrando nenhum efeito do óleo de alecrim na pressão ou efeito hipotensor.
- Em um estudo realizado por Xavier da Silva et al (2012) a administração venosa de doses crescentes do óleo essencial de Rosmarinus officinalis (25, 50 e 100 mg/kg i.v.) promoveu uma diminuição da pressão arterial média de ratos com hipertensão induzida por NG-nitro-L argininametil- éster. Conclui-se então que o óleo de alecrim possui um efeito hipotensor seguido de uma bradicardia em ratos hipertensos. O óleo induziu efeito vaso relaxante em anéis de artéria mesentérica isolada de ratos pré-contraída por fenilefrina.
- Em uma pesquisa de McCaffrey R et al (2009) com os óleos de lavanda e alecrim, após a inalação do alecrim, as taxas médias de pulso para o grupo passaram de 78 batimentos por minuto pré-teste para 71 batidas por minuto pós-teste. Neste estudo não houve diferenças significativas da pressão sanguínea sistólica ou diastólica pré e pós teste.
- No estudo de Köteles F, Babulka P. (2014), participantes foram expostos a três óleos essenciais (alecrim, lavanda e eucalipto) por três minutos em uma ordem quase-aleatória. Notou-se que as pessoas se sentiram mais alertas, mas não houve nenhuma alteração cardiovascular (sem alteração na pressão).
Pesquisas mostrando efeito do óleo de alecrim no aumento da pressão arterial.
Tisserand em seu artigo de 2010, coloca a seguinte observação: “A contraindicação de Valnet em Aromathérapie está sob “uso interno” mas não dá uma contraindicação para “uso externo”. Assim, mesmo de acordo com Valnet, a massagem com qualquer um destes quatro óleos NÃO seria contraindicada na pressão arterial elevada”.
Você verá nos estudos 1 e 2, citados a seguir, que esta concepção do alecrim só aumentar a pressão via ingestão precisa ser atualizada, pois estas novas pesquisas foram realizadas com grupos humanos especificamente via inalação e massagem, contrastando o posicionamento anterior. Além disso, estes estudos foram feitos usando o quimiotipo cineol. A cromatografia do óleo dos dois estudos apresentou: 1,8-cineol (50,88%), alfa-pineno (14,40%) e cânfora (9.10%), sabineno (7,12%), canfeno (4,97%) e beta-cariofileno (2,45%).
Como interpretamos em relação ao quimiotipo do alecrim?
Isso contrasta integralmente também a ideia de que somente o quimiotipo cânfora seja hipertensor.
- Em um estudo experimental realizado por Hongratanaworakit T. (2009), um grupo de voluntários recebeu na pele do abdômen inferior 1 ml de uma solução a 20% de alecrim diluído em óleo de amêndoas doces e foram orientados a auto massagear o óleo na pele por 5 minutos. Posteriormente, a área de massagem foi coberta com uma película de plástico para evitar a evaporação do óleo. No grupo controle, utilizou-se 1 mL de óleo de placebo composto por óleo de amêndoas puro. Em ambos os grupos, os indivíduos respiravam com máscara de oxigênio a fim de eliminar qualquer estimulação olfativa pelo nariz ou boca. A massagem com o óleo de alecrim causou um aumento significativo da pressão arterial dos participantes. Uma vez que a pressão sanguínea é determinada pela atividade do ramo simpático do SNC, um aumento da pressão arterial mostra um aumento do tom simpático, isto é, um aumento da excitação autonômica.
É interessante destacar que 1 mL do blend de alecrim a 20% e amêndoas 80%, possui 0,2 mL de concentração do óleo essencial de alecrim. Normalmente em uma massagem usamos 30ml no corpo todo, que na concentração de 3%, usualmente empregada pela maioria dos aromaterapeutas, dá um total de 0,9 mL (quase 5 vezes maior que a concentração do estudo).
- “Nossos resultados mostraram aumentos significativos na pressão arterial, frequência cardíaca e frequência respiratória após inalação do óleo de alecrim. Após os tratamentos por inalação, os sujeitos se tornaram mais ativos e declararam que se sentiam “mais frescos”. Os resultados mostraram consistência com um estudo prévio de massagem com óleo de alecrim de Hongratanaworakit T. (2009), que descobriu que o óleo de alecrim aumentava a pressão arterial e as taxas respiratórias. (Sayorwan W et al, 2013)
- Atsumi e Tonosaki, (2007) descobriram que o alecrim diminuiu os níveis de cortisol, protegendo o corpo do estresse oxidativo, que é um subproduto positivo da utilização dos óleos essenciais em uma situação inerentemente estressante. Contudo, notaram um leve aumento dos batimentos cardíacos dos participantes após inalarem o óleo de alecrim.
- Cientistas Alemães da Universidade de Munique, liderados pelo Dr. Rainer Schandry, em 2008 realizaram um interessante estudo científico com o medicamento Korodin®, utilizado para tratamento de hipotensão ortostática desregulada (Kroll M, 2005), e que compõem-se de cânfora (2,5 %), extrato fluído de Crataegus oxyacantha (97,3%) e mentol (0,2g). Uma gota = ¼ 1 mg d-cânfora e 38,62 mg de Crataegus.
Pessoas com pressão arterial cronicamente baixa muitas vezes se queixam de cansaço, falta de movimentação, falta de concentração e capacidade mental reduzida. Isso é mais notável no início da manhã e após as refeições. Do ponto de vista médico, no entanto, a pressão arterial baixa geralmente não é algo que exige tratamento, o que significa que tipicamente não é oferecida terapia apesar das queixas. Os colegas do Dr. Schandry, estudam as correlações entre processos cardiovasculares e processos mentais há muitos anos. Como parte desses testes, um estudo foi concluído sobre os efeitos de uma preparação de cânfora sobre a pressão arterial e o desempenho mental.
Neste estudo, indivíduos hipotônicos receberam um placebo, que é uma substância que não tem efeito, ou uma preparação cardiovascular contendo cânfora. O desempenho mental dos sujeitos foi medido antes e depois de terem tomado as substâncias. “A primeira coisa que se destacou foi que os efeitos já apareceram depois de um ou dois minutos”, relata o Dr. Schandry. “Por exemplo, após o uso da preparação de cânfora vegetal, observou-se uma melhora considerável na atenção, capacidade de concentração, coordenação mão-olho e memória de curto prazo. Esses efeitos se tornaram mais fortes quanto maior a pressão arterial aumentou.” Qual é esta correlação entre sistema cardiovascular e função mental ainda não é conhecida em detalhes. É concebível, no entanto, que a baixa pressão sanguínea leva a um fluxo sanguíneo reduzido para o cérebro. “De qualquer forma, nossos resultados agora confirmaram o efeito estimulante da cânfora – que as pessoas conheciam há milhares de anos – pela primeira vez usando técnicas quantitativas de medição fisiológica e psicológica”, diz o Dr. Schandry. (Schandry R, Duschek S. 2008).
Sobre este estudo, é importante comentar que foi feita associação da cânfora com o Crataegus oxyacantha, planta utilizada na fitoterapia para tratamento de hipotensão e como tônico cardíaco. Possivelmente houve uma interação sinérgica entre o Crataegus e a cânfora, com potencialização de efeitos um do outro.
Mas e o chá?
Em países como o Marrocos, onde a planta cresce naturalmente, a cultura etnobotânica indica o chá do alecrim como hipotensor (Eddouks M., 2002).
Em uma pesquisa de Young-In I Kwon MS (2006) utilizando extratos aquosos de alecrim (chá), notou-se que de fato ele poderia abaixar a pressão sanguínea dos participantes.
O mecanismo de ação do chá de alecrim sobre a hipertensão é pela inibição da enzima conversora de angiotensina (ECA), um componente central do sistema renina-angiotensina, que controla a pressão sanguínea, regulando o volume de fluidos no corpo. A ECA converte o hormônio angiotensina I no vasoconstritor ativo angiotensina II. Portanto, a ECA aumenta indiretamente a pressão sanguínea, fazendo com que os vasos sanguíneos se contraponham. Por inibir esta enzima, o alecrim é capaz de reduzir a pressão arterial elevada.
Os cientistas usaram 3 variedades genéticas de alecrim e notaram que uma delas teve maior atividade inibitória de ECA (90,5%). Tentou-se identificar o componente responsável por este resultado e ele não estava presente no óleo essencial. A atividade de inibição da ECA aumentou com o aumento da dosagem fenólica total. O trans-resveratrol e o ácido cumárico apresentaram atividade inibitória significativa da ECA, indicando serem os responsáveis por esta ação hipotensora do chá de alecrim e o resveratrol o componente mais potente neste sentido.
Não existe resveratrol no óleo essencial de alecrim, pois este componente é muito pesado para evaporar durante a destilação. E como o teor de óleo essencial na planta é inferior a 1%, isso justifica ação diferente do chá e o óleo essencial concentrado.
Discussão final e conclusão
A epinefrina (também chamada de adrenalina) é um neurotransmissor que influencia o sistema cardiovascular mantendo a frequência cardíaca e a pressão arterial adequadas em condições de repouso ou de estresse. Esse hormônio não consegue atravessar a membrana plasmática, desse modo sua atividade é facilitada pelos receptores α e β adrenérgicos que se dividem em α1 e α2, β1 e β2. Os receptores α1 localizam-se nas células musculares lisas e sua ativação causa vasoconstrição e consequente possibilidade de aumento da pressão arterial. Um estímulo sobre os receptores β2 pode ocasionar taquicardia e palpitações.
Um antigo estudo de 1931 de Sataké, mostrou que a cânfora ao estimular o sistema nervoso central de animais, elícita uma marcante aceleração nos níveis de liberação de epinefrina. Saratikov. A. S. et al (1957/1963) descobriram que a cânfora tem o poder de sensibilizar o músculo cardíaco à epinefrina e a estrofantina (glicosídio cardiotônico).
O gene da enzima PNMT (Pheniylethanolamine N-methyltransferase) é um dos principais genes relacionados à hipertensão arterial. Aumento da expressão deste gene ao vivenciar-se situações estressantes, pode fazer com que a enzima PNMT converta mais norepinefrina em epinefrina (adrenalina), o que consequentemente aumenta a intensidade como respondemos ao próprio estresse (Wurtman, RJ, 2002). Esta é a razão de aumentarem nossos batimentos cardíacos e nossa pressão arterial em situações de perigo ou susto.
Cada ser humano é um indivíduo único, com diferenças físicas (como cor de pele, olhos, cabelos), emocionais, psíquicas e até espirituais. Parte destas variações é determinada por nossos genes. Os genes que determinam certas coisas, como a ação de enzimas ou a sua própria produção, podem ser mais expressivos ou menos expressivos conforme a pessoa. Chamamos isso de polimorfismo genético. Isso pode determinar diferenças em como respondemos ao estresse, a alimentos, nutrientes, medicamentos e até a óleos essenciais. E determina também quais doenças somos mais propensos a desenvolver.
Uma expressão aumentada no gene da enzima PNMT por exemplo, poderia justificar uma predisposição em alguns indivíduos a terem aumento de sua pressão arterial em resposta ao contato com o óleo essencial de alecrim, uma vez que a PNMT aumenta a produção de epinefrina e a cânfora sensibiliza o músculo cardíaco a ela. Enquanto outros indivíduos com este gene menos expressivo, podem não ter qualquer efeito neste sentido. Isso é uma teoria, mas pode ser real. Há uma tendência a hipertensos terem polimorfismo neste gene, mas não é só ele que controla a pressão arterial. Existe uma dezena deles e inúmeras variáveis de resposta de acordo com cada pessoa.
Eu acredito que a individualidade genética de cada ser humano, seja o fator primordial para explicar as diferentes respostas que algumas pessoas possuem para com o óleo de alecrim ou outros óleos ricos em cânfora.
E, sabendo que um indivíduo é hipertenso, por uma razão de responsabilidade com o próximo, e baseado em todos os estudos citados anteriormente, eu sugeriria você manter a antiga precaução de Valnet no uso do óleo de alecrim com estas pessoas. Ou se usá-lo, que seja associado com óleos hipotensores (como a manjerona ou a lavanda). Contudo, você não precisa considerar isso para pessoas com pressão normal ou baixa, pois, mesmo se o óleo de alecrim ocasionar um leve aumento de pressão nestes indivíduos, não é um valor significante de risco.
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